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    • O dEUS HÓRUS QUE VAI...

      Saúde coloca em funcionamento sistema para controle e distribuição de medicamentos O Ministério da Saúde lançou, em dezembro do ano passado, o Hórus – Sistema Nacional da Assistência Farmacêutica. A ferramenta será implementada como projeto-piloto em 16 cidades a partir de março e permitirá aos municípios o acompanhamento individualizado do uso de medicamentos e o controle da distribuição e do estoque em tempo real. Veja link a baixo:. [...]

    • A ARCA DA ALIANÇA

      Muito se discute sobre a Arca. Alguns dizem que foi destruída no incêndio do templo, outros afirmam estar numa igreja localizada numa ilha em um lago na Etiópia e alguns acreditam estar escondida em algum monte em Israel, possivelmente o Nebo (no livro apócrifo II Macabeus 2.2-8). No entanto, uma outra história ocorreu em Jerusalém às 14:15h do dia 6 de Janeiro de 1982, numa caverna 7 metros abaixo do local da crucificação, no Calvário, e esta realmente com base bíblica e fundamento histórico. Passados cerca de 17 anos, foi revelado a nível internacional um fato mantido em segredo a pedido das autoridades judaicas em 1982, sendo divulgado naquela época apenas nos EUA. [...]

    • A Procura da Arca de Noé

      A chave inteira para entender a evidência que confirma que este local contém os restos da Arca de Noé de fato, está no entendimento da condição dos restos. O "mundo" tem uma noção preconcebida do que aceitarão, e isso é: um navio de madeira reconhecível, (ainda intacto depois de 4,300 anos), e o navio deve estar na montanha vulcânica conhecida como Mt.Ararat. [...]

    • A BÍBLIA E OS DINOSSAUROS

      Temos aqui um estudo sobre os Dinossauros, e quem traz este estudo tem sua própria visão sobre o assunto, convido a você para ler a respeito do tema e ver o que você acha sobre tudo o que está escrito nesse estudo. Bem, cada um tem sua forma de pensar e também tem o direito de tirar suas próprias conclusões a respeito de qualquer tema, porém eu creio que devemos ter cuidado quando se refere à Palavra de Deus. [...]


    sábado, 7 de junho de 2014

    Ciclo de vida de uma Paixão

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    Ciclo de vida de uma Paixão

    -Tema: NAMORO   
    Juízes 14.1-20
    -Introdução: Paixão é diferente de amor. A paixão é passageira e o amor é permanente. O amor é mais do que um sentimento, pois quem ama consegue superar a raiva, tristeza ou qualquer outra emoção, porque “o amor tudo suporta” (I Coríntios 13.6). Além disso, o amor é espiritual, mais que emocional ou carnal, pois o próprio “Deus é amor” (I João 4.8b). O amor é incondicional e até mesmo sacrificial em prol da pessoa amada. Já a paixão exige do outro e não sabe esperar, mas o “amor é paciente” (I Coríntios 13.4).
    Sansão foi um exemplo, que embora sendo um jovem de Deus, se deixou enganar por paixões. A mais conhecida de suas paixões foi Dalila que o levou à ruína (Juízes 16.4-22). Mas antes de se apaixonar por Dalila, esteve com outra mulher, que o texto não cita o nome, mas descreve como foi este relacionamento. Na história de Sansão podemos entender como a paixão é momentânea.
    Quanto tempo dura uma Paixão?
    Vamos refletir sobre o Ciclo de Vida de uma Paixão, entendendo como é o seu processo do início, meio ao fim:


    1- ATRAÇÃO: v.2,3 “Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; tomai-ma, pois, por esposa ... Disse Sansão a seu pai: Toma-me esta, porque só desta me agrado”
    Sansão sentiu-se extremamente atraído por aquela mulher. A força desta atração era tão grande que não conseguia ver mais nada, pois ‘a paixão é cega’ e também surda. Seus pais até tentaram lhe abrir os olhos para outras possibilidades, mas não queria ver nem ouvir, pois estava obcecado.
    A primeira coisa que a paixão provoca é uma forte atração física. Como uma química ou um ímã que a pessoa não consegue resistir. Por isso, o apóstolo Paulo orientou ao jovem Timóteo “foge das paixões da mocidade (II Timóteo 2.22). Um grande perigo é a pessoa se tornar “escravos de toda sorte de paixões e prazeres(Tito 3.3). O inimigo sabe que o ser humano é facilmente atraído pelo olhar, então desde a primeira tentação, luta para seduzir ao pecado (Gênesis 3.1-8).
    A atração física e emocional é algo da natureza humana, mas para ser saudável é preciso equilíbrio. Muitos casais quando se conhecem sentem uma atração louca um pelo outro. Não conseguem resistir um minuto longe. Este descontrole dos hormônios e emoções não é normal. Se a atração que você sente é exagerado e não consegue controlar então o que sente é uma paixão.
    Cuidado com a Atração da Paixão!
                                  
    2- ILUSÃO: v.7 “Desceu, e falou àquela mulher, e dela se agradou
    Sansão deixou o que estava fazendo e foi em busca da mulher à qual se apaixonara. Estava tão iludido com a mulher que nem percebeu estar errando ao tocar no leão para tirar mel, pois em seu voto de nazireu “não se aproximará de um cadáver(Números 6.6). Por isso não quis contar aos seus pais sobre o leão morto (v.6 e 8).
    A ilusão da paixão é assim como o mel tirado do leão. Uma pessoa apaixonada sente que tudo está doce, sem perceber nem mesmo o odor da morte. Além disso, a paixão às vezes leva em conta somente o momento do prazer. Como Sansão que se divertia em sua festa e até propôs uma brincadeira com o caso do leão morto com o favo de mel (v.12-15). Ele não percebeu o quanto estava iludido.
    Quando uma pessoa apaixonada está iludida com o outro, então começa a escutar e ver coisas que são fruto de sua imaginação. Qualquer palavra ou gesto passa a ter o sentido emocional mais forte do que o normal. Esta grande expectativa se torna uma grande exigência sobre o outro. As fantasias da mente de uma pessoa apaixonada produzem um cenário de romance irreal.
    Cuidado com as Ilusões da Paixão!

    3- DECEPÇÃO: v.17 e 20 “Ela chorava diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; ao sétimo dia, lhe declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos seus patrícios” ... “Ao companheiro de honra de Sansão foi dada por mulher a esposa deste”
    Depois da Atração e da Ilusão vem a Decepção. A mulher insistiu com sansão até conseguir descobrir o seu segredo e depois o traiu contanto aos seus inimigos (v.17). Sansão perdeu sua atração e ilusão pela mulher e ela se casou com o seu companheiro de honra no casamento (v.20). Aconteceu como muitos fazem depois que se decepcionam e “acendeu-se a sua ira, e ele subiu à casa de seu pai(v.19). Esta ira sentida por Sansão mostra a frustração sentida quando acaba a paixão.
    Este episódio mostra algumas coisas que a revelam que a paixão é mais carnal do que sentimental ou espiritual. Atitudes como segredos, ameaças, chantagem emocional e principalmente a traição em todos os aspectos, seja no contar algo pessoal até o adultério. Estas coisas mostram que a paixão exige tanto do outro que só pode resultar em decepção. Muitos casos de paixão acabam em morte como aconteceu no caso de Sansão que “matou deles trinta homens por causa daquela mulher (v.19).
    Infelizmente as decepções acontecem. Às vezes começa com uma brincadeira, depois se percebe que existem segredos ou coisas obscuras, então começa a chantagem emocional com ameaças ou exigências demais até ao extremo da traição.
    Cuidado com as Decepções da Paixão!

    Paixão é momentânea!
    -CONCLUSÃO:
    Alguns psicólogos afirmam que uma paixão pode durar até aproximadamente 30 meses¹. Por isso vemos muitos relacionamentos que duram cerca de 2 anos e meio. Há quem fale da ‘crise dos dois anos’ de um casal. Este período pode ser descrito como o tempo em que as pessoas se conhecem, sentem atração, se iludem uma com a outra e sofrem suas decepções. Mas se esta tese estiver correta, então devemos nos envolver em uma nova paixão a cada dois anos? NÃO. Precisamos buscar o verdadeiro amor.
    Contudo há aqueles que conseguem superar isso e voltam no mesmo ciclo sentindo atração, ilusão e novamente se decepcionando. Na verdade, quem consegue reviver isso por várias vezes é porque seu sentimento é o amor e não somente paixão. Quem disse que o amor não sofre decepções? O ser humano é incoerente e nos decepciona muitas vezes (Jeremias 17.5).
    ATENÇÃO: Muitos casais que realmente se amam passam por tudo isto repetidas vezes um com o outro e conseguem vencer. A prova de um amor verdadeiro só virá com o tempo e para saber é preciso esperar. Então não tire conclusões precipitadas que seu relacionamento foi uma paixão passageira. Várias decepções não são culpa do outro, mas das ilusões que você mesmo criou através da paixão.
    Não se engane com uma paixão, busque o verdadeiro amor!


    A casa de Jesus

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    A casa de Jesus

    -Tema: FAMÍLIA
    As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; 
    mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”
    Mateus 8.20
    -Introdução: O ministério de Jesus foi itinerante, por isso fez esta declaração de que não tinha local fixo de residência (Marcos 1.38,39). Embora Jesus andasse por tantos lugares (Mateus 9.35), existem muitos indícios bíblicos de que “foi morar em Cafarnaum” (Mateus 4.12,13) como um ponto de apoio de onde partia para pregar nas regiões vizinhas da Judéia, Galileia e Samaria, além de visitar cidades romanas como Tiro, Sidom e a região de Decápolis (Marcos 7.31).
    Cafarnaum era um lugar estratégico, por isso foi escolhido para residência de Jesus. Talvez esta casa fosse de alguém que abria seu lar para Jesus e seus discípulos, ou então um cômodo emprestado por alguém, mas provavelmente seria um local reservado pelo mestre e mantido com apoio recebido em seu ministério (Lucas 8.1-3). Leia mais a respeito no estudo A Família de Jesus. Mas o fato é que Jesus precisou de uma casa pra ficar e até hoje procura um lugar em nosso lar.
    Como era a casa de Jesus?
    Vamos aprender sobre a Casa de Jesus a partir das referências que citam sua residência em Cafarnaum:
     
    1- Lugar de Maravilhas: Mateus 9.1-8
    A casa de Jesus estava aberta para as multidões, por isso era um lugar onde operava milagres. Quando o povo ficava sabendo que Jesus estava vindo para casa, logo todos corriam para lá e o esperavam. Jesus era tão assediado pela multidão, que certa vez os discípulos até se preocuparam porque Jesus precisava de um descanso e se alimentar (João 4.31).
    Esta casa onde abriram o telhado para passar o paralítico era a casa de Jesus. Por isso as pessoas tiveram esta liberdade de abrir aquele telhado. Se fosse qualquer outra pessoa, talvez não permitisse desmanchar o teto. Mas Jesus permitiu para mostrar que em sua casa o céu se abre.
    A casa que Jesus mora é um lugar onde opera milagres. Quando Jesus mora em nossa casa sentimos seu poder em cada coisa que acontece. Mesmo quando passamos por lutas, sabemos que ali os céus estão abertos pra acontecer coisas sobrenaturais.
    Se Jesus mora em sua casa, acontecem Maravilhas!
                                  
    2- Lugar de Amor: Mateus 9.10-13
    A casa de Jesus estava aberta para os pecadores aos quais demonstrava seu perdão e amor por suas vidas. Jesus havia chamado Mateus, que era cobrador de impostos, para ser seu seguidor e ele seguiu o Mestre até sua casa (Mateus 9.9).
    Quando chagaram à casa de Jesus começou aparecer mais pecadores, publicanos e cobradores de impostos do que discípulos. Então os fariseus que também estavam ali perseguindo Jesus, acusaram o Senhor de se misturar com pecadores. A reação de Jesus foi mostrar acolhimento e amor àqueles que estavam sendo desprezados.
    A casa de Jesus é um lugar de amor e aceitação. Jesus nos surpreende com bênçãos que nem esperamos para nos mostrar o nosso preconceito e “o amor de Cristo nos constrange” (II Coríntios 5.14). Onde Jesus mora, Ele te ajuda a perdoar, esquecer as diferenças e mágoas para vencer tudo com a força de seu amor.
    Se Jesus está na sua casa, o amor é maior que os problemas!
    3- Lugar de Restauração: Mateus 9.27-33
    A casa de Jesus estava aberta para pessoas enfermas e endemoninhados, que iam até Ele buscar cura e libertação. Por onde Jesus passava, ministrava restauração aos que por ele buscavam (Mateus 9.35), mas sua casa também estava aberta para receber estas pessoas.
    Jesus havia ressuscitado a filha de Jairo (Mateus 9.23-26) e quando voltava para casa foi seguido por dois cegos. Mas como os dois cegos seguiram Jesus sem poder vê-lo? Talvez se guiassem pelo som dos passos de Jesus com os discípulos. Mesmo assim Jesus deixou que o seguissem até a sua casa onde os curou. Logo em seguida trouxeram um endemoninhado mudo que Jesus também libertou.
    Muitas famílias têm sido atingidas por doenças, principalmente os problemas psicológicos têm trazido ‘cegueira’ aos que não conseguem ver solução para suas vidas e também perturbações espirituais, principalmente à falta de perdão, que mostram a necessidade de libertação. Por isso, siga a Jesus mesmo se não estiver vendo uma saída e creia que Ele pode te restaurar. A casa onde Jesus mora é lugar de restauração.
    Se Jesus está na sua casa, Ele restaura todas as coisas!
    4- Lugar de Edificação: Mateus 13.36-39
    A casa de Jesus também era um lugar para os discípulos ficarem com o Mestre. Então ali era um local de treinamento e ensino das Escrituras. Quando faziam suas paradas entre as viagens, para se alimentar e descansar, aproveitavam para um aprendizado mais intenso com Jesus. Neste mesmo texto vemos o Mestre explicando mais quatro parábolas (Mateus 13.44-52). Isso mostra que o Jesus dedicava tempo de ensinamento com seus discípulos.
    A casa é o lugar onde ficamos mais à vontade. Também é onde mostramos quem realmente somos. Os discípulos tiveram a oportunidade de conhecer Jesus de forma mais íntima. Conviveram com ele em sua própria casa. Certamente Jesus aproveitava bem o tempo a sós com seus amigos para edificar suas vidas.
    Precisamos tomar cuidado com o que fazemos em nossas casas e principalmente com quem recebemos dentro do lar. Existem pessoas que não trazem edificação para a família e até mesmo provocam problemas. Gastamos muito tempo com coisas inúteis na TV e internet, além de conversas desnecessárias, sendo que podemos investir mais no crescimento espiritual da família. Se Jesus mora na sua casa, você passa tempo com Ele aprendendo a Palavra.
    Muitas vezes queremos que Jesus esteja em nossa casa, mas não estamos dispostos a passar tempo com Ele. Fazemos como Marta que até acolheu Jesus em sua casa, mas estava muito ocupada para lhe dar atenção (Lucas 10.38-42). Mas o Mestre deixou bem claro que seu propósito quando entrava numa casa era ensinar as Escrituras. A casa onde Jesus mora é lugar estudar a mensagem do Evangelho.
    Se Jesus está em sua casa, seu lar é Edificado!
    5- Lugar de Provisão: Mateus 17.24-27
    A casa de Jesus estava aberta até mesmo para os cobradores de impostos, que nunca eram bem vindos pelas pessoas, mas Jesus os acolheu. Mesmo sendo da família de Davi (Mateus 1.1 e 20) e por isso isento de pagar impostos (I Samuel 17.25), Jesus quis dar bom exemplo para seus discípulos e para nós. Além disso, mostrou que na casa onde mora não falta nada porque Jeová Jireh provê tudo o que precisa.
    Quando os cobradores de impostos bateram na porta de Jesus, talvez houvessem armado uma pegadinha para surpreendê-lo e ter uma acusação contra ele. Mas com sua sabedoria, Jesus agiu de maneira exemplar além de milagrosa. Pedro recebeu a missão de ir e pescar apenas um peixe no qual encontraria uma moeda que dava para pagar as taxas de Jesus e de Pedro.
    Através deste milagre Jesus mostrou que a casa onde mora não falta nada porque “o Senhor é o meu pastor e nada me faltará” (Salmos 23.1). Às vezes não estamos dispostos a fazer nossa parte e lançar o anzol para pescar e por isso não encontramos a solução. Muitas vezes pode ser onde menos se espera, mesmo assim faça como Pedro e obedeça para ver o milagre acontecer. Onde Jesus mora, Ele mostra onde encontrar a provisão.
    Se Jesus está em sua casa, haverá Provisão!
    Deixe Jesus morar em sua casa!
    -CONCLUSÃO: Mateus 13.57 “escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa”
    Desde que Jesus nasceu, seus pais procuraram uma casa para recebê-lo e durante toda sua vida enfrentou o desprezo de pessoas que não o aceitavam. Muitas casas não honram a Jesus e por isso o Senhor não opera milagres nestas famílias (Mateus 13.58). Até hoje o Senhor está batendo na porta de nossas casas. Precisamos deixar Jesus entrar em nossas casas e também morar conosco (Apocalipse 3.20). Jesus não quer ser uma visita em sua casa, nem mesmo um hóspede porque merecer ser o Rei e Senhor, dono do seu lar.
    A casa de Jesus é lugar de milagres, amor, cura, ensino e perdão!


    Inteligência Emocional

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    Inteligência Emocional

    -Tema: MOTIVAÇÃO
    “em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro”
    II Coríntio 7.5
    -Introdução: Precisamos aprender a lidar com nossas emoções. A distância entre a mente e o coração às vezes nos deixa divididos entre o que pensamos ou sentimos. Por vezes somos racionais e outras sensoriais. Às vezes não sabemos onde é o terreno de batalha, se dentro ou fora de nossa mente e coração. Por isso os maus pensamentos ou sentimentos negativos precisam ser domados como um ser selvagem dentro de nós.
    Inteligência Emocional é conseguir superar os sentimentos negativos para reagir positivamente. O autor Augusto Curi usa esta expressão como título de um de seus livros e principalmente como base de sua teoria para motivar pessoas a vencer seus problemas. O texto ensina a questionar os sentimentos e duvidar das dúvidas para ser autor de sua própria história e não coadjutor ou vítima de acontecimentos.
    Você sabe lidar com seus sentimentos?
    Vamos aprender com alguns exemplos Bíblicos de pessoas que conseguiram transformar seus sentimentos de maneira positiva:
     
    1- JETRO > Transformando a Desorganização em Estratégia: Êxodo 18.13-24
    A situação do povo no deserto era de completa desorientação. Qualquer adversidade era motivo de desespero. Moisés moderava o povo como podia, mas também estava perto do seu limite físico e psicológico, sem contar o peso espiritual. Quando Jetro viu isso tudo, logo deu a brilhante ideia de dividir tarefas. Em grupos o povo devia resolver seus problemas fazendo uma triagem até que somente os casos mais difíceis fossem levados para Moisés.
    Quando tudo está fora do lugar é preciso que vejamos como oportunidade de arrumar de um jeito novo e especial. Deixar as coisas organizadas traz uma tranquilidade de saber que tudo está certo. Não adianta se desesperar diante da bagunça e sim pensar em uma estratégia. Se você tem mania de improvisar e deixar tudo para depois, aprenda a criar estratégias com metas para sua vida.
    Transforme a Desorganização em Estratégia!
    2- DAVI > Transformando a Raiva em Poder: I Samuel 17.45
    O povo de Israel já estava acostumado a ouvir as afrontas dos filisteus e sua autoestima já tinha sido humilhada pelo gigante Golias. Os soldados não conseguiam ter outra reação senão correr de tanto medo. Enquanto isso o povo alimentava o ódio contra seus inimigos, mas não sabiam usar este sentimento de maneira correta. O jovem Davi também ficou irado ao ver Golias maldize seu povo e a seu Deus. A atitude de Davi foi invocar o poder no nome do Senhor com autoridade para vencer o gigante.
    Em várias situações da vida somos tentados pela ira que é uma obra da carne (Gálatas 5.19) e não conseguimos raciocinar quando estamos com raiva. Se não tivermos domínio próprio podemos cometer grandes erros quando estamos irados. Por isso, quando estamos inconformados precisamos focalizar a energia em buscar a presença de Deus para ter autoridade ao resolver os conflitos espiritualmente. Se você é tentado pela raiva, busque o poder de Deus que te faça agir sob orientação e bênção do Senhor.
    Transforme a Raiva em Poder!
    3- RUTE > Transformando a Desamparo em Amor: Rute 1.16
    Noemi tinha dois filhos com suas duas esposas e juntos formavam uma família feliz até que os dois homens morreram e ficaram somente as mulheres. Então Noemi liberou as duas noras para voltarem às sua terra de origem e constituírem família novamente. Mas Rute não aceitou isso e fez questão de permanecer junto com sua sogra, pois percebeu que não ficaria tranquila em saber que Noemi ficaria desamparada.
    No mundo os ‘amigos’ abandonam quando mais precisamos. Mas quando somos cristãos, aprendemos que devemos demonstrar amor até o fim e não abandonar nossos irmãos quando estão em apuros. Nas horas mais difíceis que descobrimos quem são os verdadeiros amigos que temos. Existem pessoas que se tornam amargas e reproduzem o mal que outros lhe fizeram criando um círculo vicioso do mal. Se alguém te abandonou não faça o mesmo e quando a pessoa precisa demonstre companheirismo e amor.
    Transforme o Desampara em Amor!
    4- EZEQUIAS > Transformando a Desilusão em Espectativa: Isaías 38.1-8
    A visita do profeta Isaías foi para levar a pior notícia que se imaginasse, avisando que o rei Ezequias morreria. Como já não bastasse a dor que estava sentindo o rei sofreu ainda mais com a terrível notícia. Seu sentimento foi de completa desilusão. A mensagem do profeta foi colocar a casa em ordem porque morreria no dia seguinte. Mas assim que Isaías saiu do quarto, o rei Ezequias se virou para a parede e orou a Deus pedindo mais uma chance. Ele nãos e conformou com a desilusão porque tinha expectativa de viver mais. Seus sonhos foram mais fortes que sua dor. Quando não conseguia mais encarar seus empregados olhando para ele com ar de compaixão e não podia olhar nem para si mesmo então resolveu se virar para a parede e buscar a visão da fé em Deus através da oração.
    A frustração persegue quem olha para as dificuldades, enquanto a expectativa de quem olha para Deus é continuar e não desistir nunca. Não se prenda às dificuldades ou más notícias. Se você não tem mais para onde olhar e encontrar motivação, então olhe para Deus. Em qualquer lugar, até mesmo numa parede branca você conseguirá sonhar.
    Transforme a Desilusão em Expectativa!
    5- PAULO e SILAS > Transformando a Dor em Louvor: Atos 16.25,26
    A dor tomava conta dos corpos de Paulo e Silas que haviam sido açoitados cruelmente. Talvez estivessem tão fracos que nem conseguissem gemer de tantos ferimentos. Mesmo assim eles conseguiram reunir forças de seu espírito e foram fortalecidos pelo Espírito Santo ao ponto de cantarem tão alto que os companheiros de prisão ouviam sua adoração. Através do louvor Deus se moveu naquela prisão e as cadeias se quebraram para libertar suas vidas. Eles poderiam chorar, gritar e até reclamar de suas dores, mas preferiram gastar suas últimas energias glorificando ao Senhor.
    Quando estamos sentindo dor não conseguimos pensar em outra coisa além do que nos aflige. Contudo se conseguirmos nos esforçar para buscar a presença de Deus, logo as energias espirituais suprem as forças físicas que nos faltam. Melhor que murmurar é louvar ao Senhor.
    Transforme a Dor em Louvor!
    6- JÓ > Transformando Perdas em Adoração: Jó 1.20-22
    A vida de Jó era cheia de prosperidade e tudo que fazia era bem sucedido. Até que um dia foi terrivelmente provado e uma sequencia de fatos ruins desencadearam em sua vida. Uma notícia ruim vinha após outra até que a pior de todas as perdas foi anunciada: seus filhos morreram. A reação de Jó foi se lançar em terra como um gesto de humilhação e adorou a Deus sem nem mesmo questionar ao Senhor. Se já tivesse somente lamentado e chorado não encontraria forças para restaurar sua vida, pois “o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra (Jó 42.10). Esta expressão mostrou que para Jó havia algo que jamais perderia que era sua fé em Deus.
    Perder não é fácil. Queremos sempre ganhar e nunca perder. Quando choramos não vale a pena derramar nossas ao chão, mas é confortante levar tudo à presença de Deus. Adoração não são apenas palavras e sim uma completa rendição diante de Deus como Senhor mesmo diante das piores dificuldades. A cada luta que enfrentamos devemos ver como oportunidade para buscar mais a Deus em oração. Se perdermos algo para o mundo, sabemos que Deus é rico em nos abençoar e pode restituir infinitamente mais. Mesmo que você perder tudo nunca perca uma oportunidade de adorar a Deus.
    Transforme as Perdas em Adoração!
    10- JESUS > Transformando a Morte em Vida: Mateus 28.1-6
    A vida de Jesus foi repleta de emoções. Desde seu nascimento até seu ministério em cada milagre realizado, o amor, que é o maior de todos os sentimentos, enchia a vida de Jesus. A própria essência de sua vida era o amor, pois “Deus é amor” (I João 4.8). Quando Jesus via alguém sofrendo, sua alma se enchia de compaixão por aquela vida e o poder de Deus agia através de suas palavras e de seus gestos operando grandiosos milagres.
    Jesus sabia que precisava enfrentar o pior inimigo da humanidade que é a morte. Mesmo sabendo que se tratava do Autor da Vida, satanás quis provocar Jesus e saber qual seria a sua reação diante da morte. Quando Jairo pediu que Jesus fosse a sua casa para curar sua filha, foram surpreendidos no caminho com a notícia de sua morte, mesmo assim Jesus foi com ele e ressuscitou a menina (Marcos 5.35-42). Jesus ia caminhando com uma multidão de seguidores quando passava pela cidade de Naim, outra multidão de pessoas vinha com um morto filho de uma viúva e Jesus parou o enterro, tocou o rapaz que imediatamente ressuscitou (Lucas 7.11-16). Maior emoção Jesus teve quando chorou por seu amigo Lázaro que havia morrido há quatro dias, mas Jesus canalizou seu amor para restituir a vida (João 11.35-44).
    Em cada um destes casos Jesus foi provado diante da morte, mas chegou o dia em que Ele mesmo teria que vencer “rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela (Atos 2.24). A fé na ressurreição nos mostra que tudo pode ser transformado e sempre haverá esperança de renovar todas as coisas.
    Seja emocionalmente inteligente!
    -CONCLUSÃO:
    Muitos homens de Deus perderam grandes bênçãos por não saber lidar com seus sentimentos. Moisés não soube lidar com sua ira e perdeu o direito de entrar na terra prometida. Arão não soube lidar com a dúvida de quando Moisés voltaria e caiu ao fazer o bezerro de ouro. Geazi não suportou a ganância e pegou a lepra de Naamã quando aceitou seus presentes. Ananias e Safira, por causa da inveja mentiram e morreram. Pedro por não saber lidar com o medo, quase afundou no mar.
    Não podemos dominar os sentimentos que vêm até nós, mas podemos transformá-los. Precisamos aprender a administrar nossos sentimentos de maneira que não percamos as bênçãos do Senhor. Um sentimento negativo só pode trazer consequências ruins. Então é preciso treinar as emoções para suportar os piores sentimentos sem ser dominado por eles.
    Busque inteligência emocional!


    Diferença entre Paixão e Amor

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    Diferença entre Paixão e Amor

    -Tema: NAMORO
    I Coríntios 13.4-13
    -Introdução: Existem diferenças entre paixão e amor. A paixão é mais física e o amor mais espiritual. Isso mesmo, espiritual porque “Deus é amor” (I João 4.8). A origem do Verdadeiro Amor vem de Deus, por isso é eterno como seu Criador. Muitos usam o fogo para ilustrar o amor, mas prefiro representá-lo com a água que traz frescor, sacia e gera a vida. O fogo é passageiro e tem poder destrutivo, comparado à paixão carnal.
    Em I Coríntios 13 o apóstolo Paulo diz o que não é amor e o como é o Verdadeiro Amor. Baseado neste texto, podemos fazer um paralelo entre Paixão e Amor.
    Qual diferença entre Paixão e Amor?
    Vamos refletir algumas diferenças entre ‘o que não é’ e ‘o que é’ um sentimento verdadeiro:



    1- O que não é: v.4b-6
    Primeiramente o apóstolo Paulo ensina o que ‘o amor não é’ com uma série de nãos a respeito. Baseado no que o amor não é podemos entender como é a paixão da carne:
    AMOR
    PAIXÃO
    não arde em ciúmes (v.4)
    Tem ciúme excessivo.
    não se ufana [se orgulha] (v.4)
    Orgulha-se e faz cobranças.
    não se ensoberbece (v.4)
    Sente-se superior ao outro.
    não se conduz inconvenientemente (v.5)
    Sem limites.
    não procura os seus interesses (v.5)
    Sentimento possessivo.
    não se exaspera [se irrita] (v.5)
    Incomoda com pequenas coisas
    não se ressente do mal (v.5)
    Magoa-se facilmente.
    não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade (v.6)
    Esconde a verdade com medo de ser descoberto.
    Quando a pessoa tem ciúmes exagerado ao ponto de se ‘arder’, faz cobranças, demonstra superioridade em relação ao companheiro, ultrapassa limites, trata o outro como propriedade, se incomoda com coisas pequenas, fica aborrecido por qualquer coisa e esconde a verdade, então o que sente não é amor e sim uma paixão da carne.
    O verdadeiro amor, embora tenha ciúme, é apenas para preservar a pessoa amada. Não faz exigências, mas se entrega. Não se sente maior que o outro. Sabe a hora certa de falar ou agir. Preocupa-se com as necessidades de quem ama. Releva coisas pequenas e procura esquecer-se de aborrecimentos. Principalmente, o amor verdadeiro, sempre fala a verdade, mesmo que esta seja dura.
    Sem Deus não existe o Verdadeiro Amor!

    2- O que é: v.4ª, 7, 8
    O texto também traz uma lista do ‘que é o amor’ e baseado nisso, também podemos refletir sobre a paixão:
    AMOR
    PAIXÃO
    é paciente (v.4)
    Impaciente
    é benigno (v.4)
    Vê maldade em tudo.
    tudo sofre (v.7)
    Não enfrenta o sofrimento.
    tudo crê (v.7)
    Baseia-se no que vê.
    tudo espera (v.7)
    Não sabe esperar o tempo certo.
    tudo suporta (v.7)
    Não aguenta pressão.
    jamais acaba (v.8)
    Termina com o tempo.
    Quando a pessoa é impaciente com seu parceiro, vê maldade em tudo o que o outro faz, não enfrenta o sofrimento, mas quer o prazer, baseia o que sente pelo que vê e não pelo que acredita, não sabe esperar o tempo certo, não suporta pressões e principalmente se terminar, então o que sente é paixão e não amor.
    O verdadeiro amor tem paciência com o outro, vê tudo com bons olhos, enfrenta as lutas sofrendo juntos, tem fé em Deus e acredita na pessoa amada, sabe esperar a hora certa, suporta dificuldades juntos e nunca acaba porque é imortal como o próprio Deus. Quem tem o amor verdadeiro sente que Deus está presente em sua relação.
    O Verdadeiro Amor vem de Deus!

    Amor é diferente de paixão!
    -CONCLUSÃO: I Coríntios 13.13 “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”
    Todas as vezes que a palavra paixão é citada na Bíblia, principalmente no Novo Testamento, vem associada a outras palavras como carnal ou mundana, dando um sentido negativo à paixão (Veja: Romanos 1.26; 6.12; 7.5; Gálatas 5.24; 2 Timóteo 2.22; 3.6; Tito 2.12; 3.3; 1 Pedro 1.14; 2.11; 4.2; 2 Pedro 1.4; 2.10; 2.18; 3.3; Judas 1.16 e 18). Enquanto o Amor é enaltecido como mais nobre dos sentimentos.
    Quem conhece o Amor de Deus e sabe que existe um amor verdadeiro não quer perder tempo com paixões passageiras “para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (I Pedro 4.2).
    O grande poema do amor em I Coríntios 13 nos traz lições para todas as áreas da vida, ensinando também sobre o amor entre homem e mulher. Além de tudo o que foi destacado, também percebemos no texto que o Verdadeiro Amor não se baseia apenas em palavras (v.1), não quer aparecer ou mostrar coisas difíceis (v.2), mas é capaz de sacrificar-se em prol do outro (v.3), é perfeito (v.10), maduro e não infantil (v.11).
    Deus quer que você se realize através do Verdadeiro Amor!


    sexta-feira, 30 de maio de 2014

    A Igreja segundo Jesus Cristo

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    A Igreja segundo Jesus Cristo


    Com base no que as escrituras nos apresenta, o que Jesus pensa acerca das Igrejas evangélicas?

    1) JESUS CRISTO, O Sr. aprova a diversidade que há no protestantismo?

    Resposta: Quando eu vim resgatar a humanidade, eu convivi numa época onde havia diversos tipos de denominações entre os judeus: saduceus, fariseus, herodianos e os zelotes. Jamais fiz, sequer uma crítica a essa divisão. Nesse ponto, não importa se os nomes das placas são diferentes; importa se o MEU Evangelho é pregado em sua forma mais pura. Nunca, em momento algum, Eu determinei que denominações diferentes, seriam prova de inautenticidade, mas sim Eu prezo que as diferentes denominações não tenham ERROS DOUTRINÁRIOS para com as Escrituras... e esse é justamente o ponto onde muitos erram, preocupando-se somente com o nome da placa. Matam-se os mosquitos, mas dá-se passagem ao camelo...

    2) Mas Senhor JESUS CRISTO, e quanto a unidade?

    Resposta: A unidade pra mim, não é o mesmo que pra vocês, minha unidade consiste de diversidade, Eu e o Pai somos UM, Eu enviei o Consolador que comigo também é UM. Unidade com diversidade. A palavra 'ECHAD" usada para minha unidade, indica diversidade, assim como Eu e o Pai somos, vocês também devem ser unidos, Eu e o Pai somos UM mas não o MESMO, Eu não sou o Pai, o Pai não Sou Eu, Eu Sou o que Sou e o Pai também quanto a natureza, mas não quanto a pessoa, Eu, O Pai e Espirito Santo, somos uma unidade na diversidade e uma diversidade em uma unidade. Entende isso? Quando você entender o que Eu e o Pai somos Um, você irá entender que essa diversidade na unidade se consiste em verdade amor e santidade, portanto, só pode haver unidade mesmo quando houver diversidade se a verdade o amor e a santidade estiverem sendo consideradas. A unica unidade aceitável, é a que envolve verdade, santidade e amor!


    Uma breve análise das escrituras acerca das Igrejas.

    As Escrituras nos declaram enfaticamente que "é impossível que Deus minta" (Hb 6:18). Paulo fala do "Deus que não pode mentir" (Tt 1:2). Ele é um Deus que, mesmo que não sejamos fiéis, "permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (2 Tm 2:13). Deus é a verdade (Jo 14:6) e assim também é a Palavra dele. Jesus disse ao Pai: "a tua Palavra é a verdade" (Jo 17:17). O salmista exclamou: "As tuas palavras são em tudo verdade" (Sl119:160). Quando Jesus se refere a Palavra de DEUS, ELE SEMPRE SE REFERE AS ESCRITURAS E NÃO A TRADIÇÃO. Jesus referiu-se as Escrituras como sendo a "Palavra de Deus", que "não pode falhar" (Jo 10:35).Ele disse:
    "até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra"(Mt 5:18).

    Sendo que as escrituras não podem falhar, pois são a Palavra de Deus e Deus não mente, então a autoridade máxima nesses assuntos é as escrituras, e não a Igreja, a Igreja nasce debaixo da Palavra e deve ser submetida a ela. Portanto qualquer Igreja que não se submeta as escrituras, não tem a verdade, não é de Deus, por que Deus não mente e as escrituras não podem falhar. Homens erram, concílios erram, igrejas erram, Mas as Escrituras nunca erram quando o assunto é sobre o que Deus diz.
    Portanto qualquer um que negar o SOMENTE AS ESCRITURAS, torna Deus um mentiroso e substitui a PALAVRA VIVA E ESCRITA, pela SOLA ECLÉSIA. Obviamente um grande erro, pois insinua-se que é a Igreja(comunidade, organismo, instituição) é quem sustenta a verdade no sentido de que é a Igreja e não as escrituras quem ditam essa verdade, mas não, o certo é que a verdade deve ser sustentada pela Igreja, no sentido de que a Igreja deve pregar e ensinar a verdade, e o que é a verdade? Repito o que o salmista exclamou: "As tuas palavras são em tudo verdade" (Sl119:160). Também a Bíblia diz que Deus é a verdade (Jo 14:6) e assim também é a Palavra dele. Novamente repito, Jesus disse ao Pai: "a tua Palavra é a verdade" (Jo 17:17). Sendo assim, seria correto dizer que a Igreja é quem sustenta a Deus? Não, o correto e é o que Paulo ensina em sua carta a Timoteo, é que na Igreja reside, se guarda, se mantém, se preza a verdade que é as escrituras, logo, toda igreja que não sustenta a verdade, que não porta a verdade, que não prega a verdade, que não ensina a verdade, mesmo que tenha pose de uma Igreja, todavia ela não é uma igreja de verdade!

    Quando lemos as cartas de Paulo como um todo e não isoladamente vemos claramente que o sentido de sustentar a verdade é o de manter, preservar, seguir, ensinar e se caso a igreja deixe de fazer isso, mesmo que ela esperneie se gloriando devido a verdade ser revelada a ela, ela será cortada: “Se alguns dos ramos foram cortados, e se tu, oliveira selvagem, foste enxertada em seu lugar e agora recebes seiva da raiz da oliveira, não te envaideças nem menosprezes os ramos. Pois, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. Dirás, talvez: Os ramos foram cortados para que eu fosse enxertada. Está certo. Eles, porém, foram cortados devido à incredulidade, e você permanece pela fé. Não se orgulhe, mas tema. Pois se Deus não poupou os ramos naturais, também não poupará você. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, bondade para contigo, desde que permaneça na bondade dele. De outra forma, você também será cortado” (Romanos 11:17-22)

    Paulo, claramente diz que não é a Igreja, quem sustentava a raiz, mas a raiz é quem sustenta a igreja. Se a Igreja não permanece na verdade, certamente será cortada da raiz. Explicando isso, é mais ou menos assim... a Igreja é um vaso, que contém uma linda planta, todavia a enfase é na planta e não no vaso, e se por acaso o vaso não for bem cuidado, preservado, mantido integro para o uso, com certeza o jardineiro irá inutilizar o vaso e preparar outro. Dessa forma, nós como igreja, somos vasos que devemos preservar a planta, pois é ela quem gera frutos e não o vaso, da mesma forma, não são os ramos quem sustentam a raiz mas é a raiz quem da sustento a toda arvore.

    Portanto, todo aquele que preserva, ensina, preza, sustenta a verdade, esse é que se constituem igreja. Nós não deixamos e nem saímos da igreja, nós deixamos e saímos da instituição que deixou de pregar a unica verdade, que é o que está posto nas escrituras.

    Quem se submete as escrituras e aceita e carrega consigo o evangelho de Jesus Cristo, esse é uma Igreja, onde quer que ele esteja.


    Uma vez Ateu, Sempre Ateu?

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    Uma vez Ateu, Sempre Ateu?



    C. S. LEWIS

    C. S. Lewis

     

    No caso de Sigmund Freud, sim; no caso de C.S. Lewis, não. O famoso pai da psicanálise morreu ateu aos 83 anos e o famoso crítico literário de Oxford e Cambridge renunciou o ateísmo quase na metade de sua vida - 31 anos depois de seu nascimento (1898) e 34 anos antes de sua morte (1963).

    Os escritos de Freud levaram e ainda levam muita gente ao ateísmo, e os de C. S. Lewis levaram e ainda levam muita gente à fé. Ao contrário do médico vienense, o autor das Crônicas de Nárnia é considerado "o mais popular defensor da fé no século 20".


    C.S. Lewis fora da creche

    Embora fosse neto de pastor e tenha sido criado na fé cristã pelos pais, C.S. Lewis enveredou-se progressivamente para o ateísmo já no início da adolescência. Além de esconder o que estava acontecendo para não assustar o pai, o menino fez de conta que era crente e até participou da classe de catecúmenos. Mais tarde, confessaria que "a covardia o levou à hipocrisia e a hipocrisia, à blasfêmia".

    Uma das explicações para o ateísmo de Lewis é a mesma de muitos outros ateus: ele queria livrar-se da interferência de alguém, em particular, a interferência de Deus, o "Intruso", ou o "Interventor Transcendental".

    Lewis se abrigava em Freud para justificar o seu ateísmo e avançar cada vez mais em direção à não-existência de uma "Inteligência além do Universo". Naquela época, conta Lewis, "a nova psicologia [de Freud] já estava nos penetrando a todos [e, embora não a engolíssemos por completo], fomos todos influenciados".
    Ele aprendeu com o médico de Viena que a fé em Deus não passa da projeção de fortes desejos e necessidades internas. A idéia de um "super-homem idealizado dos céus" é algo infantil, e o "mundo não é uma creche", dizia Freud.1

    Outra pessoa que perturbou sobremaneira a vida de Lewis foi a superintendente do colégio interno em Malvern, a professora Cowie, uma espécie de mãe substituta (a mãe verdadeira de Lewis havia morrido de câncer quatro anos antes, quando ele tinha apenas 9 anos). Cowie não era uma mulher sem fé, mas "ainda não havia atingido a sua maturidade espiritual [e vivia] zanzando de um culto para outro, sobre os quais ela discutia com Lewis". Ela o deixou confuso e "raspou fora as arestas pontiagudas" da fé que ele tinha.2

    Já o querido professor William Kirkpatrick, mesmo sem impor seu ateísmo aos alunos, forneceu a Lewis argumento suficiente para ele defender sua postura contrária à religião. E, na universidade, como diz Armand Nicholi, autor de Deus em Questão (Editora Ultimato, 2005), "estudantes e professores escrutinam cada aspecto possível do universo - desde os bilhões de galáxias, até as partículas subatômicas, elétrons, quarks -, mas evitam rigorosamente examinar as suas próprias vidas".3

    C.S. Lewis de volta à creche

    No segundo trimestre de 1929, Freud estava com 73 anos e C.S. Lewis ainda não tinha completado 31. O pastor suíço Oskar Pfister, o melhor e mais perseverante amigo do psicanalista ateu, estava com 56 anos. Em carta datada de 26 de maio, Freud escreveu a Pfister que "a vida não é fácil em si e seu valor é duvidoso".4

    Freud estava, havia seis anos, com um doloroso câncer no palato, que dificultava a ingestão de alimentos, a respiração e a fala.
    Em abril, no domingo de Páscoa, Lewis admitiu que Deus era Deus, dobrou os seus joelhos diante do bendito "Interventor Transcendental" e orou.
    Ele mesmo conta: "Naquela noite, quem sabe, eu era o mais deprimido e relutante convertido de toda a Inglaterra".
    Para Lewis, a fé não começa pelo conforto, mas pelo pavor. É preciso passar primeiro pelo pavor provocado pela santidade de Deus e pela convicção de pecado, para depois experimentar o conforto. No caso dele, como no caso do etíope encarregado de todos os tesouros de Candace, que lia Isaías 53.7-8; de Agostinho, que ouviu alguém recitar Romanos 13.13-14; e de Lutero, que leu Romanos 3.21-23, foi a leitura do Novo Testamento no original em grego que os levou à fé.

    Como se chama a experiência pela qual passou Lewis? Embora significativas e parcialmente esclarecedoras, as palavras "alteração", "transição" e "mudança" são pobres para expressar tamanha transformação, interior, profunda, definitiva e também misteriosa.
    "Conversão" é a palavra mais apropriada e mais usada nas Escrituras Sagradas. Porém, na linguagem soteriológica, há uma expressão que define melhor o fenômeno da mudança. É aquela que Jesus dirigiu a Nicodemos: "Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo [ou de cima]" (Jo 3.3). Em novembro de 1898, Lewis nasceu da mãe e em abril de 1929, "nasceu de novo", nasceu do Espírito. "Se alguém está em Cristo", afirma Paulo, "é nova criatura" (2 Co 5.17).

    C.S. Lewis surpreendido pela alegria

    Do ateísmo, Lewis passou para o teísmo e do teísmo, para o cristianismo.
    No ateísmo, ele não acreditava em Deus algum. No teísmo, passou a acreditar num Ser Sobrenatural, numa Inteligência Superior, numa Autoridade Última, num
    Governador do Universo. No cristianismo, declarou haver "um Deus" e que "Jesus é o seu Filho Único".

    Antes da metanóia (mudança de mente), Lewis dizia que, assim como Hércules ou Odim foram considerados deuses depois de terem morrido, o profeta judeu Yeshua (Jesus) também foi considerado Deus depois de ter sido crucificado e sepultado.
    Jesus era mais um mito entre outros tantos. Contudo, depois da Páscoa de 1929, para Lewis Jesus deixou de ser simplesmente filho de Maria e José ou qualquer outro homem, o contestador, o mártir, o morto que nunca se levantou da tumba. Ele o descobriu como o Deus invisível que se tornou visível, cuja morte foi vicária, cuja ressurreição aconteceu de fato, cujos ensinos e promessas são totalmente confiáveis e cuja volta em poder e glória é absolutamente certa.


    Mas a alteração não ficou apenas no terreno da contemplação e da teologia. Ele mudou completa e drasticamente, como observa Nicholi. O diário de Lewis, que ele abandonou depois da conversão, mostra que ele era crítico, orgulhoso, cínico, cruel e arrogante (há registros discriminatórios, como "italianinho repulsivo", "padre asqueroso", "mulher gorda, feia e bonachona", e alguém que ele chama de "pequeno asno"). O autor de Os Quatro Amores abandonou esse comportamento e passou a viver e a ensinar a prática da afeição: "Você pode dizer o que bem entender no tom certo e no momento certo - no tom e no momento que não têm a intenção de machucar, e não vão mesmo machucar".5

    Lewis ensinava também que os nossos relacionamentos com os outros devem ser caracterizados por "um amor real e custoso, com profundo pesar pelos pecados dos outros, [...] sem arrogância, nem superioridade, nem presunção".6

    Ao abandonar o ateísmo, Lewis abandonou Freud. O mandamento de Jesus é amar o próximo como a si mesmo (Mt 19.19), mas o criador da psicanálise mudou para amar o seu próximo como o seu próximo o ama. Lewis preferiu ficar com o ensino cristão. Para ele, se não amamos uma pessoa é preciso começar a desgostar menos e a gostar um pouco mais dela...

    Outra evidência da mudança de Lewis é que ele se tornou um destemido e bem sucedido arauto da fé, principalmente no meio acadêmico e literário.
    A professora Gabriele Greggersen, autora de A Antropologia Filosófica de C.S. Lewis (Editora Mackenzie, 2001), afirma que "todas as palestras radiofônicas, difundidas pela BBC de Londres, e obras, que vão desde a ficção científica a um tratado de literatura, de C.S. Lewis, carregam a mensagem de esperança para um mundo já esvaziado de parâmetros antropológicos sólidos".7
    Dos vários livros de Lewis, o que mais explicitamente descreve o encontro dele com Deus é a autobiografia Surpreendido pela Alegria (Editora Mundo Cristão, 1998), leitura obrigatória em cursos de graduação e pós-graduação oferecidos por universidades de renome internacional.
    Gabriele garante que há cerca de 400 mil sites diferentes dedicados a Clive Staples Lewis.
    O psiquiatra Armand M. Nicholi Jr., que ministrou por 35 anos um curso sobre Freud e Lewis em Harvard, termina o livro Deus em Questão com a seguinte afirmação:
    "Freud e Lewis representam as partes conflitantes dentro de nós mesmos. Uma parte levanta a voz de desafio à autoridade, dizendo como Freud: 'Não me renderei jamais'. A outra, como Lewis, reconhece dentro de si um alento profundamente assentado por restabelecer um relacionamento com o Criador".9



    Betty Bacon e C.S. Lewis

    Identifico-me muito com C.S. Lewis. Perdi a minha mãe com 5 anos e vivi a adolescência durante a Segunda Guerra Mundial. Vi as bombas caírem em Londres e em outros lugares da Inglaterra. Fiquei sabendo do que estava acontecendo nos campos de extermínio nazistas. Enfrentei muitos questionamentos na Universidade. Ali fui poderosamente alcançada pela graça de Deus por meio de Jesus Cristo, que aceitei conscientemente como Senhor e Salvador. Logo comecei a participar do grupo local da Intervarsity Fellowship (a ABU inglesa). Sentia necessidade de base firme, racional e, pela fé, descobri junto com os colegas cristãos as riquezas da revelação bíblica. Os livros de Lewis sobre literatura medieval eram leitura essencial para quem estudava língua e literatura inglesa, como eu. Só mais tarde li As Crônicas de Nárnia e a ficção científica de Lewis. Entendo perfeitamente a tremenda alegria que ele sentiu quando soube de vez que Deus se encarnara em Jesus, como se lê em Surpreendido pela Alegria. Lamento
    que Freud não tenha tido experiência igual, apesar da herança judaica, que poderia tê-lo levado ao Messias.

    Betty Bacon, 78 anos, é casada, mãe de cinco filhos e vive no Brasil há 54 anos. É professora de seminários, assessora da ABU e escritora. É autora de Insights into Brazilian Literature (sobre literatura brasileira) e de Estudos na Bíblia Hebraica. Participou da comissão que produziu a Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia Sagrada.

    Notas:--------------------------------------------------------------------------------

    1. Deus em Questão, p. 21, 45.
    2. Idem, p. 38.
    3. Idem, p. 14.
    4. Cartas entre Freud e Pfister, p 172.
    5. Deus em Questão, p. 181.
    6. Idem, p. 199.
    7. A Antropologia Filosófica de C.S. Lewis, orelhas.
    9. Deus em Questão, p. 255.





     

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