A cidade de “LA PLATA”
Provincia de Buenos Aires Argentina.
“Visão futurística e Arquitetura Maçônica”
Júlio Verne, (ilustre escritor Francês), foi o mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado, e Sophie Allote de la Fuÿe, de família burguesa de Nantes. Júlio nasceu em 8 de Fevereiro de 1828 e sendo uma criança diferente pela visão e idéias futuristas começou com seus escritos muito novo. Ainda hoje é considerado, por críticos literários, o precursor do gênero de ficção científica, mas, sem ficar muito longe da realidade atual no século 19 fez predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagens à Lua.
Nos últimos anos de sua vida, Verne escreveu muitos livros sobre o uso errôneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sendo essa a sua principal preocupação naquela época. Continuou sua obra até a sua morte em 24 de Março de 1905, visando pela ecologia e conservação da natureza.
Nos últimos anos de sua vida, Verne escreveu muitos livros sobre o uso errôneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sendo essa a sua principal preocupação naquela época. Continuou sua obra até a sua morte em 24 de Março de 1905, visando pela ecologia e conservação da natureza.
Dentre tantas coisas maravilhosas Julio Verne desenhou um projeto para a criação de uma cidade classificada como ideal, com características que a fizeram precursora na higiene e saneamento, grave problema provocado pelo crescimento descontrolado e falta de previsão e infra-estrutura das precárias cidades antigas da Europa, onde tanta gente tinha morto até esse momento por causa das pandemias.
Um amigo pessoal do Julio Verne, “Maçom- esotérico”, e irmão de quem seria no futuro o fundador da nova cidade, pediu-lhe a correspondente autorização para incorporar as suas idéias originais no projeto de uma nova cidade que estaria se projetando em Buenos Aires, Argentina. Desta forma criou-se o desenho fundamental de novas cidades que vieram mas tarde a se erguer como exemplos urbanísticos em todo mundo.
Na jovem república da Argentina libertada em 1816 das colónias Espanholas, Inglesas e Francesas precisava-se descentralizar a capital do estado que se encontrava junto com a capital da nação.
Desta forma lançou-se a procura de um projeto para começar com a grande tarefa, mas, para toda grande façanha precisa-se de grandes pessoas.
Desde o primeiro momento foi vinculado o nome do Doutor Dardo Rocha para este projeto, ele formou parte da comissão avaliadora de desenhos e incluiu o seu projeto sem assina-ló como próprio, (típico comportamento maçônico). Foi apenas reconhecido como autor uma década mais tarde, não gozou das honrarias na fundação nem exigiu nada em troca.
O Dr Dardo Rocha, tinha sido iniciado pelo seu pai, O Ir. Coronel Juan José Rocha, no ano de 1858 quando tinha apenas 20 anos de idade, na loja “Constância Nº7”. O primeiro colaborador do Dr Rocha, foi o Arquiteto Pedro Benoit, nascido em Buenos Aires em 18 de Fevereiro de 1836, filho do Engenheiro Frances Pedro Benoit Benoit, e iniciado na Maçonaria o 26 de Outubro de 1858 na loja “Consuelo del Infortunio Nº3”. O Pedro Benoit desde seus 14 anos trabalhou junto ao seu pai no Departamento topográfico e na seção de Geodésia do Departamento de Engenheiros em Buenos Aires. Muitas das obras feitas por ele, anos anteriores ao desenho da cidade ideal, tiveram uma importância fundamental, incorporando conhecimentos de modernas técnicas de construção de pontes, estradas, e vargens.
O tracejado final foi feito pelos engenheiros do governo estadual do momento, liderados pelo Arquiteto Pedro Benoit.
Além de muitos cálculos de engenharia e arquitetura havia preceitos a serem seguidos por parte da Maçonaria e pelo próprio Leonardo Da Vinci, quem fixou a conformação da urbe no quadrado, dividindo a viabilidade em paralelas e diagonais e sinalizando como lugar mais apropriado para a fundação de uma cidade um vale perto de um rio ou porto, com artérias alinhadas e retas e uma zona central na que serão distribuídos os edifícios públicos, sempre seguindo diretrizes clássicas caracterizadas pelo equilibro e rigorosa composição geométrica e matemática.
Para cumprir com o preceitos dos mestres Da Vinci e Verne precisava-se encontrar terras planas sem muitas deformações dentro do Vale do Rio da Prata, a localização perto do Rio era uma das maiores necessidades para criar um dos maiores Portos mercantis da Argentina. Até esse momento a cidade ainda não tinha nome e por enquanto estava sendo chamada de Vila França.
Em tanto procurava-se o lugar exato de sua pedra fundamental, o projeto foi beneficiado por inúmeras idéias Maçônicas para seus imponentes edifícios e integrou desenhos de grandes artistas para os monumentos e estátuas que seriam construídos logo após a sua fundação.
As idéias do Julio Verne combinadas com a geometria Maçônica e os cálculos de Da Vinci, converteram-na num modelo exemplar em América do Sul. Teve até um reconhecimento oficial num concurso mundial sobre arquitetura urbana naqueles anos.
Principalmente a idéia da cidade IDEAL era dada pela facilidade de drenagem dos esgotos numa moderna rede de galerias subterrâneas, fácil distribuição de água potável encanada, vias rápidas para ambulâncias e bombeiros, calçadas largas e seguras, muitos árvores para oxigenação dos povoadores, muitas praças públicas para diversão das crianças e principalmente áreas sistematicamente planejadas em quarteirões de 100 x 100 m espaçosamente loteados com um plano diretor perfeitamente desenhado para moradores de padrão médio e alto. As ruas deviam ser numeradas correlativamente para fácil reconhecimento no seu traçado de quadrícula perfeita. Finalmente sobre este mosaico foram desenhados os diagonais que a caracterizam como única. Estes diagonais cruzam a cidade de Norte a Sul e do Leste para o Oeste em perfeita orientação cardinal conectando grandes parques e praças menores que são distribuídas a cada 600 m em qualquer direção que se tome.
O nome final foi uma proposta do poeta Irmão José Hernández (Criador do “Martín Fierro”, obra prima da literatura Argentina), intimo amigo do Dr Dardo Rocha e iniciado na Maçonaria o 28 de Agosto de 1861 na Loja “Asilo del Litoral Nº18’.
O desenho da cidade de La Plata esconde mais coisas das que podem-se observar a simples vista. Nele o Arquiteto Pedro Benoit, e seus assistentes, tem colocado todos seus conhecimentos em geometria Sagrada, por tanto, o processo de desvendar suas mensagens é muito complexo.
Um amigo pessoal do Julio Verne, “Maçom- esotérico”, e irmão de quem seria no futuro o fundador da nova cidade, pediu-lhe a correspondente autorização para incorporar as suas idéias originais no projeto de uma nova cidade que estaria se projetando em Buenos Aires, Argentina. Desta forma criou-se o desenho fundamental de novas cidades que vieram mas tarde a se erguer como exemplos urbanísticos em todo mundo.
Na jovem república da Argentina libertada em 1816 das colónias Espanholas, Inglesas e Francesas precisava-se descentralizar a capital do estado que se encontrava junto com a capital da nação.
Desta forma lançou-se a procura de um projeto para começar com a grande tarefa, mas, para toda grande façanha precisa-se de grandes pessoas.
Desde o primeiro momento foi vinculado o nome do Doutor Dardo Rocha para este projeto, ele formou parte da comissão avaliadora de desenhos e incluiu o seu projeto sem assina-ló como próprio, (típico comportamento maçônico). Foi apenas reconhecido como autor uma década mais tarde, não gozou das honrarias na fundação nem exigiu nada em troca.
O Dr Dardo Rocha, tinha sido iniciado pelo seu pai, O Ir. Coronel Juan José Rocha, no ano de 1858 quando tinha apenas 20 anos de idade, na loja “Constância Nº7”. O primeiro colaborador do Dr Rocha, foi o Arquiteto Pedro Benoit, nascido em Buenos Aires em 18 de Fevereiro de 1836, filho do Engenheiro Frances Pedro Benoit Benoit, e iniciado na Maçonaria o 26 de Outubro de 1858 na loja “Consuelo del Infortunio Nº3”. O Pedro Benoit desde seus 14 anos trabalhou junto ao seu pai no Departamento topográfico e na seção de Geodésia do Departamento de Engenheiros em Buenos Aires. Muitas das obras feitas por ele, anos anteriores ao desenho da cidade ideal, tiveram uma importância fundamental, incorporando conhecimentos de modernas técnicas de construção de pontes, estradas, e vargens.
O tracejado final foi feito pelos engenheiros do governo estadual do momento, liderados pelo Arquiteto Pedro Benoit.
Além de muitos cálculos de engenharia e arquitetura havia preceitos a serem seguidos por parte da Maçonaria e pelo próprio Leonardo Da Vinci, quem fixou a conformação da urbe no quadrado, dividindo a viabilidade em paralelas e diagonais e sinalizando como lugar mais apropriado para a fundação de uma cidade um vale perto de um rio ou porto, com artérias alinhadas e retas e uma zona central na que serão distribuídos os edifícios públicos, sempre seguindo diretrizes clássicas caracterizadas pelo equilibro e rigorosa composição geométrica e matemática.
Para cumprir com o preceitos dos mestres Da Vinci e Verne precisava-se encontrar terras planas sem muitas deformações dentro do Vale do Rio da Prata, a localização perto do Rio era uma das maiores necessidades para criar um dos maiores Portos mercantis da Argentina. Até esse momento a cidade ainda não tinha nome e por enquanto estava sendo chamada de Vila França.
Em tanto procurava-se o lugar exato de sua pedra fundamental, o projeto foi beneficiado por inúmeras idéias Maçônicas para seus imponentes edifícios e integrou desenhos de grandes artistas para os monumentos e estátuas que seriam construídos logo após a sua fundação.
As idéias do Julio Verne combinadas com a geometria Maçônica e os cálculos de Da Vinci, converteram-na num modelo exemplar em América do Sul. Teve até um reconhecimento oficial num concurso mundial sobre arquitetura urbana naqueles anos.
Principalmente a idéia da cidade IDEAL era dada pela facilidade de drenagem dos esgotos numa moderna rede de galerias subterrâneas, fácil distribuição de água potável encanada, vias rápidas para ambulâncias e bombeiros, calçadas largas e seguras, muitos árvores para oxigenação dos povoadores, muitas praças públicas para diversão das crianças e principalmente áreas sistematicamente planejadas em quarteirões de 100 x 100 m espaçosamente loteados com um plano diretor perfeitamente desenhado para moradores de padrão médio e alto. As ruas deviam ser numeradas correlativamente para fácil reconhecimento no seu traçado de quadrícula perfeita. Finalmente sobre este mosaico foram desenhados os diagonais que a caracterizam como única. Estes diagonais cruzam a cidade de Norte a Sul e do Leste para o Oeste em perfeita orientação cardinal conectando grandes parques e praças menores que são distribuídas a cada 600 m em qualquer direção que se tome.
O nome final foi uma proposta do poeta Irmão José Hernández (Criador do “Martín Fierro”, obra prima da literatura Argentina), intimo amigo do Dr Dardo Rocha e iniciado na Maçonaria o 28 de Agosto de 1861 na Loja “Asilo del Litoral Nº18’.
O desenho da cidade de La Plata esconde mais coisas das que podem-se observar a simples vista. Nele o Arquiteto Pedro Benoit, e seus assistentes, tem colocado todos seus conhecimentos em geometria Sagrada, por tanto, o processo de desvendar suas mensagens é muito complexo.
Alguns dos exemplos do seu extraordinário tracejado é o fato que a cidade é um quadrado perfeito que mantém sua forma desde o tempo de sua fundação. O rombo formado pelos quatro diagonais centrais formam uma “Vesica Piscis” realizada com uma unidade equivalente a 1,6180339, número áurico. O perímetro da cidade, dividido pelo comprimento do diagonal (Leste-Oeste ou Norte-Sul), é igual a PI: 3,1416.
A planta começou a se traçar a partir de um ponto central, de onde foi projetado um círculo, depois um triângulo e finalmente um quadrado, que é exatamente a quadratura do círculo, que tem na Geometria da Vida individual uma importante e definida aplicação. Estes são alguns aspetos da verdadeira mensagem dos fundadores.
Finalmente o dia 19 de Novembro de 1882, ao redor das 16:00hs foi colocada a pedra fundamental, que consistia de uma caixa de pedra que continha uma outra de chumbo no seu interior, dentro da qual colocou-se uma bolha de cristal com diversos documentos, dentre eles, uma cópia da ata de fundação, uma cópia da constituição Argentina, garrafas de vinho, cartas da comunidade para os futuros moradores, moedas da época e inúmeras medalhas das diferentes lojas que participarem ativamente na construção da cidade, entre elas:
Unione Italiana, Confraternidade Argentina, Regeneração, Tolerância, Luz e Verdade, Caridade, Abraham Lincoln, Liberi Pensatori, Unión, Cárita, Protectora de los Pobres e Progress.
Após a selagem com solda de chumbo no cofre que iria conter a bolha de cristal com os documentos, foi colocada uma lápida de mármore de carrara com a inscrição: “Esta caixa contem a ata de inauguração da cidade de La Plata, capital da província de Buenos Aires. Sobre a prancha de mármore foi colocada a tampa de pedra da cripta que conteria todo.
A planta começou a se traçar a partir de um ponto central, de onde foi projetado um círculo, depois um triângulo e finalmente um quadrado, que é exatamente a quadratura do círculo, que tem na Geometria da Vida individual uma importante e definida aplicação. Estes são alguns aspetos da verdadeira mensagem dos fundadores.
Finalmente o dia 19 de Novembro de 1882, ao redor das 16:00hs foi colocada a pedra fundamental, que consistia de uma caixa de pedra que continha uma outra de chumbo no seu interior, dentro da qual colocou-se uma bolha de cristal com diversos documentos, dentre eles, uma cópia da ata de fundação, uma cópia da constituição Argentina, garrafas de vinho, cartas da comunidade para os futuros moradores, moedas da época e inúmeras medalhas das diferentes lojas que participarem ativamente na construção da cidade, entre elas:
Unione Italiana, Confraternidade Argentina, Regeneração, Tolerância, Luz e Verdade, Caridade, Abraham Lincoln, Liberi Pensatori, Unión, Cárita, Protectora de los Pobres e Progress.
Após a selagem com solda de chumbo no cofre que iria conter a bolha de cristal com os documentos, foi colocada uma lápida de mármore de carrara com a inscrição: “Esta caixa contem a ata de inauguração da cidade de La Plata, capital da província de Buenos Aires. Sobre a prancha de mármore foi colocada a tampa de pedra da cripta que conteria todo.
Aproveitando o ato de fundação e durante as primeiras horas de vida da nova cidade foram instaladas varias lojas sendo a mais destacada a loja “La Plata Nº 80”, fundada pelo próprio Arquiteto Pedro Benoit.
La Plata não foi um mero resultado das circunstâncias da atualidade política da Argentina nesse momento, foi uma obra consciente, especulativa e operativa dos Irmãos Maçons no mais alto sentido construtivo.
Depois das comemorações, festa e alegria era hora dos trabalhos, os mestres colocarem seus malhetes á ordem, os prumos e níveis demarcando a qualidade da construção, maçons enfardados de avental e muito trabalho pela frente. Numa época onde a mão de obra era escassa e os conhecimentos eram muito limitados foi tomada a decisão de importar a mão de obra de outros países. Assim nasceu a idéia de atrair Italianos que estavam imigrando para as plantações de café em regiões do sul e Leste do Brasil. Sabe-se que uma das melhores e mais reconhecidas mão de obra na construção civil é a Italiana e nessa época estavam passando por períodos de fome e misérias que os obrigava a abandonar seu país. Grande oportunidade para os dois lados, mão de obra especializada para uma nova cidade e trabalho estável que oferecia um bom futuro para as famílias que se assentarem na região.
A primeira medida era montar as inúmeras fábricas de tijolos nos redores do traçado da cidade um lugar com boas e abundantes terras argilosas. Hoje é chamado como bairro Los Hornos (os fornos), e até o final das obras foram cozinhados milhares de tijolos.
Muitas décadas se passarem mas os Italianos ficarem nos redores da cidade incorporando costumes culinárias, gírias e até sua genética. Hoje em dia a maior quantidade de Italianos fora da Itália encontra-se na cidade de La Plata.
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