Um Deus Todo-Poderoso
Um Deus Todo-Poderoso
“Todo-poderoso” é uma palavra bastante simples. Significa “capaz de fazer qualquer coisa”. E como cremos que Deus é de fato todo-poderoso, estamos simplesmente dizendo que Deus pode fazer qualquer coisa.
Afirmar que Deus é todo-poderoso significa que Deus pode fazer qualquer
coisa. De início, isso parece bem direto. Mas, pensando melhor, não é tão simples. Pense na seguinte questão: “Deus pode desenhar um triângulo de quatro lados?”. Não é preciso muita reflexão para perceber que essa pergunta deve ser respondida negativamente. Triângulos possuem três lados; uma figura com quatro lados equivale a um quadrilátero, não a um triângulo.
Agora tente pensar em uma questão mais complicada: “Deus é capaz de criar uma pedra pesada demais para ele carregar?”.
Essa questão envolve um interessante problema de lógica. Se Deus não pode criar tal pedra, então existe algo que ele não pode fazer. Mas se Deus pode criá-la, ele não será capaz de carregá-la — e assim existe algo que ele não pode fazer.
Qualquer que seja a resposta, a habilidade de Deus fazer qualquer coisa é colocada em questão.(esse é um dos principais argumentos ateistas contra a existência de Deus, conhecido como Paradoxo de Epícuro).
No entanto, refletindo um pouco mais, não está claro se essas questões interferem no entendimento que os cristãos têm de Deus. Triângulos de quatro lados não existem e não podem existir. A impossibilidade de Deus fazer tal triângulo não consiste em problema sério. Só nos força a reformular nossa declaração simples, tornando-a mais complexa. “Dizer que Deus é onipotente
significa que Deus pode fazer qualquer coisa que não signifique contradizer a lógica”.
Para entender, precisamos analisar outra questão. “Deus pode levar alguém que o ama a odiá-lo?”.
A princípio, a pergunta pode parecer um pouco estranha. Por que Deus quereria
transformar em ódio o amor de alguém para com ele? A questão parece irreal e sem sentido.
Uma análise mais atenta, no entanto, mostra que a pergunta faz sentido. Em alguma medida, não há problema. “Dizer que Deus é todo-poderoso significa que Deus pode fazer qualquer coisa que signifique contradizer a lógica”. Aqui não há uma clara contradição lógica. Deus deve ter habilidade para transformar o amor de alguém em ódio. Mas há, obviamente, uma questão mais profunda aqui, que diz respeito ao caráter do próprio Deus.
Podemos imaginá-lo querendo fazer isso?
Para esclarecer ainda mais esse ponto importante, farei outra pergunta: “Deus pode quebrar suas promessas?”. Não há contradição lógica envolvida em quebrar promessas. Acontece o tempo todo. Talvez seja lamentável, mas não se trata de um problema intelectual. Se Deus é capaz de fazer qualquer coisa que não envolva contradição lógica, ele certamente pode quebrar uma promessa.
Para os cristãos, porém, essa sugestão é ultrajante. O Deus que conhecemos e amamos é aquele que permanece fiel às suas promessas. Se não podemos confiar em Deus, em quem poderemos?
A sugestão de que Deus pode quebrar uma promessa contradiz um aspecto vital de seu caráter: sua total fidelidade e veracidade.
Há uma tensão entre poder e verdade. Um traidor todo-poderoso pode fazer promessas em que não se pode confiar. Ainda assim, uma das maiores percepções da fé cristã é conhecermos um Deus que pode fazer qualquer coisa — mas que escolheu nos redimir. E tendo assumido um compromisso, ele permanece fiel às suas promessas. Temos o privilégio de conhecer um Deus que
escolheu ficar conosco.
O Antigo Testamento expressa essa idéia nos termos de um pacto — um acordo no qual Deus se coloca como nosso Deus, para cuidar de nós. Ninguém o forçou a isso. Ele não tinha de fazer isso. Mas ele escolheu fazer. Por quê? Porque Deus nos ama.
Ele não tinha de nos redimir, mas ele escolheu fazê-lo. Quando olhamos para o maravilhoso tema da redenção, começamos a perceber quanto ele nos diz sobre as maravilhas do nosso Deus.
Deus se comprometeu com a nossa redenção, porque ele nos ama muito. Podemos confiar nele para alcançar seus propósitos. Desse modo, a palavra “onipotência” — como usada pelos cristãos — não significa “a habilidade de Deus fazer qualquer coisa”, mas “a habilidade de Deus alcançar seus propósitos”.
As ações de Deus não são logicamente contraditórias ou contrárias a seu caráter. Em vez disso, ele trabalha para atingir seus propósitos. E quais são esses propósitos?
Bem, um deles é nos salvar. Devemos nos alegrar por ter um Deus que não
apenas nos promete salvação, mas é capaz de fazê-lo. “Aquele que os chama é fiel, e fará isso” (lTs 5:24).
O que queremos dizer ao afirmar que Deus é “todo-poderoso”?
“Todo-poderoso” é uma palavra bastante simples. Significa “capaz de fazer qualquer coisa”. E como cremos que Deus é de fato todo-poderoso, estamos simplesmente dizendo que Deus pode fazer qualquer coisa.
Afirmar que Deus é todo-poderoso significa que Deus pode fazer qualquer
coisa. De início, isso parece bem direto. Mas, pensando melhor, não é tão simples. Pense na seguinte questão: “Deus pode desenhar um triângulo de quatro lados?”. Não é preciso muita reflexão para perceber que essa pergunta deve ser respondida negativamente. Triângulos possuem três lados; uma figura com quatro lados equivale a um quadrilátero, não a um triângulo.
Agora tente pensar em uma questão mais complicada: “Deus é capaz de criar uma pedra pesada demais para ele carregar?”.
Essa questão envolve um interessante problema de lógica. Se Deus não pode criar tal pedra, então existe algo que ele não pode fazer. Mas se Deus pode criá-la, ele não será capaz de carregá-la — e assim existe algo que ele não pode fazer.
Qualquer que seja a resposta, a habilidade de Deus fazer qualquer coisa é colocada em questão.(esse é um dos principais argumentos ateistas contra a existência de Deus, conhecido como Paradoxo de Epícuro).
No entanto, refletindo um pouco mais, não está claro se essas questões interferem no entendimento que os cristãos têm de Deus. Triângulos de quatro lados não existem e não podem existir. A impossibilidade de Deus fazer tal triângulo não consiste em problema sério. Só nos força a reformular nossa declaração simples, tornando-a mais complexa. “Dizer que Deus é onipotente
significa que Deus pode fazer qualquer coisa que não signifique contradizer a lógica”.
Para entender, precisamos analisar outra questão. “Deus pode levar alguém que o ama a odiá-lo?”.
A princípio, a pergunta pode parecer um pouco estranha. Por que Deus quereria
transformar em ódio o amor de alguém para com ele? A questão parece irreal e sem sentido.
Uma análise mais atenta, no entanto, mostra que a pergunta faz sentido. Em alguma medida, não há problema. “Dizer que Deus é todo-poderoso significa que Deus pode fazer qualquer coisa que signifique contradizer a lógica”. Aqui não há uma clara contradição lógica. Deus deve ter habilidade para transformar o amor de alguém em ódio. Mas há, obviamente, uma questão mais profunda aqui, que diz respeito ao caráter do próprio Deus.
Podemos imaginá-lo querendo fazer isso?
Para esclarecer ainda mais esse ponto importante, farei outra pergunta: “Deus pode quebrar suas promessas?”. Não há contradição lógica envolvida em quebrar promessas. Acontece o tempo todo. Talvez seja lamentável, mas não se trata de um problema intelectual. Se Deus é capaz de fazer qualquer coisa que não envolva contradição lógica, ele certamente pode quebrar uma promessa.
Para os cristãos, porém, essa sugestão é ultrajante. O Deus que conhecemos e amamos é aquele que permanece fiel às suas promessas. Se não podemos confiar em Deus, em quem poderemos?
A sugestão de que Deus pode quebrar uma promessa contradiz um aspecto vital de seu caráter: sua total fidelidade e veracidade.
Há uma tensão entre poder e verdade. Um traidor todo-poderoso pode fazer promessas em que não se pode confiar. Ainda assim, uma das maiores percepções da fé cristã é conhecermos um Deus que pode fazer qualquer coisa — mas que escolheu nos redimir. E tendo assumido um compromisso, ele permanece fiel às suas promessas. Temos o privilégio de conhecer um Deus que
escolheu ficar conosco.
O Antigo Testamento expressa essa idéia nos termos de um pacto — um acordo no qual Deus se coloca como nosso Deus, para cuidar de nós. Ninguém o forçou a isso. Ele não tinha de fazer isso. Mas ele escolheu fazer. Por quê? Porque Deus nos ama.
Ele não tinha de nos redimir, mas ele escolheu fazê-lo. Quando olhamos para o maravilhoso tema da redenção, começamos a perceber quanto ele nos diz sobre as maravilhas do nosso Deus.
Deus se comprometeu com a nossa redenção, porque ele nos ama muito. Podemos confiar nele para alcançar seus propósitos. Desse modo, a palavra “onipotência” — como usada pelos cristãos — não significa “a habilidade de Deus fazer qualquer coisa”, mas “a habilidade de Deus alcançar seus propósitos”.
As ações de Deus não são logicamente contraditórias ou contrárias a seu caráter. Em vez disso, ele trabalha para atingir seus propósitos. E quais são esses propósitos?
Bem, um deles é nos salvar. Devemos nos alegrar por ter um Deus que não
apenas nos promete salvação, mas é capaz de fazê-lo. “Aquele que os chama é fiel, e fará isso” (lTs 5:24).
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